CASAS QUE REMETEM A TEMPOS IDOS DE LAGES TÊM SIDO DEMOLIDAS PARA DAR LUGAR A NOVAS EDIFICAÇÕES
Em Das Velhas Casas cuja música veio da construção de Rodrigo Bauer e Chico Saratt na interpretação ali se diz:
Na casa velha que o progresso ameaça,
Restam os vultos de meus dias ternos;
Meu rosto jovem dorme na vidraça,
Nas noites vastas destes meus invernos…
(…)
As altas portas, no soprar dos ventos,
Trazem lembranças que a saudade abrasa,
Fazem pensar, em tantos sentimentos,
Que são humanas estas velhas casas!
PUXANDO O TEMA
PARA A PARÓQUIA
Antes do apagar das luzes deste ano de 2024 da era vulgar, lá se vai mais uma daquelas velhas casas fincadas no solo lageano ao chão. Era (porque não é mais) uma casinha simpática na descida da rua cujo nome homenageou aquele que concebeu a construção da Catedral Diocesana – Frei Gabriel Zimmer. E porque o progresso precisa de espaço veio a escavadeira e lançou seu braço, colocando tudo no chão.
Corre um boato aqui d’onde eu moro que o capão de mato do entorno da velha casa, formado pelas araucárias robustas terão o mesmo fim, o chão. Até, conste, não há legislação que impeça que as referidas árvores sejam preservada em área urbana…
E o que era belezura, a essa altura, é terreno liberado para que o proprietário faça nele aquilo que entender melhor!
Registre-se, e a gente insiste, que não há impedimento para que o proprietário promova aquilo aqui ilustrado. Em havendo autorização para promover a movimentação de entulhos e demais ações, não há impedimento à providência.
ENTENDAMOS QUE…
Caso houvesse legislação que monetizasse (remunerasse) aqueles que são donos de casas mais antigas para que as preservassem, a situação seria diferente. Há alguns imóveis (poucos) que não podem ser demolidos por alguma proteção prevista em lei na área urbana de Lages. Mas nesses casos, os proprietários são castigados pela intocabilidade da propriedade que lhe é sua e que não podem dar a destinação que entendem melhor.
As fotos do post pegamos das redes sociais para ilustrar o conteúdo!