ÍNDICES SÃO MELHORES QUE AQUELES GERAIS DO ESTADO. PORÉM, ESTÃO BEM ABAIXO DA META
Colocando os dados preocupantes apontados pelo deputado e médico Vicente Caropreso sobre o baixo índice de adesão à vacinação contra a polimielite em Santa Catarina, durante o programa A Hora da Corneta (Clube FM), buscamos informações sobre a realidade de Lages. No Estado a cobertura vacinal atinge menos de 4 em cada 10 crianças em idade para acessar a imunização. O índice é de 38,8% da meta que se constitui um público alvo de 388.200 crianças.
NÚMEROS DE LAGES UM
POUQUINHO MELHORES
Secretária da Saúde de Lages, Odila Waldrich, compartilhou os dados deste início de semana onde aponta uma adesão um pouco melhor na cidade em relação aos índices estaduais. Mas ela admite que a procura é baixa não apenas em Lages, mas em todos os municípios da Serra Catarinense. Há dois tipos de vacina contra a polimielite aplicável às crianças. A gotinha (bivalente) durante as campanhas e a injetável que fica permanentemente à disposição nas estruturas de vacinação na rede municipal de Saúde.
Este foi o índice da primeira dose, quando da campanha de vacinação, com a gotinha abrangendo quatro em cada dez crianças de Lages na faixa etária para receber a dose contra a polimielite
E este o percentual para a segunda dose ou pela adesão à dose injetável disponível nas estruturas de Saúde de Lages
VACINAÇÃO PERMANENTE
A secretária Odila Waldrich reforça que a imunização contra a polimielite é permanente, bastando os pais levaram documentos da criança (incluindo a carteira de vacinação) às estruturas de vacinação do município. Ela explica que fora das campanhas de multivacinação, o Ministério da Saúde distribui doses injetáveis que permitem manuseio e guarda de forma mais eficaz. “É a mesma vacina. Tanto a bivalente (gotinha) quanto a injetável. Apenas para fins de manuseio e disponibilidade que o Ministério da Saúde optou assim”.
Secretária Odila nesse registro de arquivo recebendo vacina contra a Covid-19. Ela admite que a propagação de informações não necessariamente verdadeiras sobre vacinas, acaba afastando as pessoas (especialmente os pais) da busca de imunização. E isso preocupa devido àquelas doenças controladas, como a polimielite que não registra um único caso em SC há 35 anos (desde 1989).
É mas teria que ter um controle maior na questão de vacinação nos postos, as vezes você se desloca ao postinho com a criança e a resposta é que vacinas é somente lá na central de vacinação no centro, ai fica complicado também, não sei se isso mudou agora mas quando precisei foi exatamente assim…