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Ricardo Córdova se despede da rádio

PROVIDÊNCIA É PARA CUMPRIR A LEGISLAÇÃO ELEITORAL E FICAR EM CONDIÇÕES DE CONCORRER A PREFEITO

A sexta-feira, 28, marcou o último dia de participação como âncora dos programas que mantém na Rádio RC7, da qual ele é diretor e gestor, deixando as funções ao microfone para ficar em condições de concorrer à prefeitura de Lages. Trata-se do empresário e comunicador Ricardo Córdova que segue firme no desafio para o qual foi convidado pelo Partido Novo.

DUAS RAZÕES PARA

ESTAR NA DISPUTA

Ao se despedir da sua audiência por esse período pré-eleitoral (e talvez eleitoral), Ricardo Córdova apontou duas razões, entre outras, para estar no projeto em relação ao qual tem o incentivo de Fabian Nerbas e do advogado Renan Amarante:

“Não há como aceitar que o grupo que deixou Lages na situação que está indique um candidato e queira continuar comandando esse modelo de gestão. Ademais, não há de se considerar normal que outro candidato que respondeu (e responde) por situações de corrupção, embora não haja condenação ainda, queira voltar a ser prefeito”.

O comunicador e empresário não se coloca como candidato em definitivo. Aponta que há duas datas para serem cumpridas (15 de julho e 5 de agosto), para tornar o projeto oficial

USO DO FUNDO ELEITORAL

O Partido Novo tinha entre seus propósitos descartar o uso do Fundo Eleitoral. Esse encaminhamento mudou desde a segunda quinzena de fevereiro deste ano. Mas há critérios para a utilização do dinheiro: Cobertura Eleitoral, Arrecadação e prioridade aos chamados Líderes. Ricardo Córdova disse que vai esperar dia 15 de julho para ver o que haverá de aporte ao projeto de Lages. “Tenho um compromisso com minha família de não colocar um centavo do meu bolso ou da empresa no projeto”.

Na semana da despedida (temporária) do microfone, o prefeiturável Ricardo Córdova (Novo) entrevistou o deputado Marcius Machado juntamente com o elenco de um dos programas da emissora de rádio que ele comanda

O FUNDO E A MUDANÇA DO NOVO

Lá em fevereiro, quando o Partido Novo resolveu aderir ao financiamento público de campanha, que é o uso do Fundo Eleitoral, uma das observações do presidente Eduardo Ribeiro foi a seguinte:

“Nosso partido se profissionalizou e muitas dessas mudanças são o espelho da vontade dos membros do Novo em querer ser um partido mais forte, que tenha representatividade em todos os estados brasileiros, para defender a boa política. Queremos eleger mais pessoas, inclusive, para evitar que as verbas públicas destinadas a partidos continuem crescendo de forma desordenada”.

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