SECRETARIA DE SEGURANÇA DEIXA DE EXISTIR. A MAIORIA DAS SECRETARIAS PASSA A TER MENOS COMISSIONADOS
Depois dos vereadores se entenderem sobre formação de comissões, passam a analisar o teor da reforma administrativa protocolada pessoalmente pela prefeita Carmen Zanotto.
O documento apresenta algumas (boas) surpresas como a extinção de 42 funções comissionadas que devem repercutir numa economia de R$ 1,8 milhão anuais na folha. Entre as extinções contidas no texto está a Secretaria de Segurança Pública. A estrutura retorna à gestão da Secretaria de Administração, que passa a ser autônoma, desmembrando-se da Secretaria de Fazenda.
A reforma administrativa confirma a remuneração (baixa, por sinal) àqueles ocupantes de cargos comissionados no âmbito da administração. Os secretários adjuntos receberão nos mesmos patamares de valores que Superintendentes e Executivos.
VALORES ANTES E DEPOIS DA REFORMA
No projeto são apresentados quantitativos de cargos comissionados e valores que a prefeitura gasta e passará a gastar (pós-reforma) em cada secretaria. Na Secretaria de Administração, atualmente, são 37 cargos com gastos mensais de R$ 190.258,30. Permanecerão 25 cargos com redução para R$ 137.434,59 mensais.
OUTRAS
A Secretaria da Fazenda (que passa a existir de forma autônoma) terá 25 cargos e gastos mensais de R$ 89.971,04. A Secretaria da Saúde tem um gasto de R$ 2 mil a menos, com o corte de uma das 37 funções comissionadas que existiram. Abaixo colocamos cada área, os dados atuais e o pós-reforma para você tirar suas conclusões:
Acima aparecem as quatro funções criadas para a Coordenação de Bem Estar Animal, com redução robusta de cargos comissionados em áreas como Secretaria de Obras, Semplam e até o gabinete do vice sofreu corte. A Comunicação que estava capenga em termos de contingente, dobrou o número de funções.
O Turismo nasce com 8 cargos, mas são funções que deixam de existir na Secretaria de Desenvolvimeto Econômico. Segurança foi zerada e a Fundação Cultural passou pela tesourada com redução pela metade no número de cargos comissionados.
A parte bem importante da reforma está nos números acima: 42 cargos a menos e uma economia anual na ordem de R$ 1,8 milhão