AÇÕES SERÁ IMPLEMENTADAS PARA REFORÇAR PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM LAGES
Toda e qualquer ação e mobilização que contribua para estancar a postura violenta de muitos homens em relação às mulheres é sempre oportuna. E quanto há uma mobilização de várias frentes nesse sentido, a garantia de resultado protetivo é maior ainda. Nesse sentido o Núcleo de Justiça Restaurativa de Lages, em parceria com a Secretaria da Mulher, o Conselho da Comunidade e o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, definiu novas estratégias para o enfrentamento da violência de gênero em 2025.
Durante a reunião, foram planejadas ações que serão implementadas ao longo do ano, com algumas previstas para já serem colocadas em prática nos próximos meses.
DIA M NO 8 DE MARÇO
Durante a conversa que reuniu os referidos entes, o Núcleo da Justiça Restaurativa reafirmou seu apoio ao evento voltado ao Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, na Praça 8 de Março, com uma programação diversificada. O juiz coordenador do Núcleo, Alexandre Takaschima, disse que cada ato de violência, seja ele físico, psicológico, moral ou patrimonial, não afeta apenas a vítima direta, mas toda a comunidade. “Por isso, é fundamental que todos – homens, mulheres, instituições e a sociedade em geral – assumam um compromisso ativo no combate a essas práticas, promovendo o respeito, a empatia e a construção de relações saudáveis”.
Secretária de Políticas Públicas da Mulher em ages, Suzana Duarte, recepcionou o grupo para discutir as ações previstas para 2025
SOBRE O NÚCLEO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA
Instalado há cerca de um ano e meio na comarca de Lages, o Núcleo de Justiça Restaurativa tem desenvolvido uma série de atividades voltadas à resolução pacífica de conflitos e à promoção de uma cultura de paz, especialmente no que se refere à violência doméstica e de gênero. Encontros reflexivos com autores desses tipos de violência tiveram a participação de 90 homens, com reincidência de apenas dois deles. Em suporte ao chamamento da Secretaria Municipal da Mulher, criada em 2017 e única no Estado, a coordenação e equipe auxiliaram a traçar e farão parte de novas estratégias desenvolvidas em Lages.
PALAVRA DE MAGISTRADO
O juiz coordenador Alexandre Takaschima disse que cada ato de violência, seja ele físico, psicológico, moral ou patrimonial, não afeta apenas a vítima direta, mas toda a comunidade. “Por isso, é fundamental que todos – homens, mulheres, instituições e a sociedade em geral – assumam um compromisso ativo no combate a essas práticas, promovendo o respeito, a empatia e a construção de relações saudáveis”. O Núcleo de Justiça Restaurativa iniciará atividades com o primeiro grupo de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica. Este já foi selecionado através das medidas protetivas de urgência, mas o próximo grupo será construído em conjunto com a Secretaria da Mulher para seleção das participantes que serão o público-alvo.
Com informações da jornalista Taina Borges – NCI/TJSC