NO CASO O FESTIVAL DA CANÇÃO NATIVA CUJA LEI ELEVOU À CATEGORIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL DE SC
Em Tropeiros, Léo Almeida inicia lembrando que:
‘O romantismo rendeu versos ao gaudério…’
Em Milonga da Coragem, João de Almeida Neto cita:
‘Cantar a vida se canta, quando é má e quando é boa…’
Marenco inicia o Silêncio e a Campereada entoando:
‘Recorro campo sozinho, nem carculo a quanto tempo…’
Quarteto Coração de Potro em O Último Tirão tem trecho:
‘Já fui matreiro e sem doma, rebentador de presilha…
MILONGUISMO ETERNIZADO
Os trechos acima compõem a produção imensa de músicas das mais belas, especialmente no milonguismo gaudério, embora tenha chamamé, bugio e e outros ritmos, que edificam ao longo de 30 anos o maior dos nossos festivais nativistas em existência atual. É a Sapecada da Canção Nativa que acontece todo ano, exceto quando tem pandemia, dentro da Festa do Pinhão.
PATRIMÔNIO CULTURAL
O governador Jorginho Mello colocou assinatura na lei 19.128/24 desta quinta-feira, 19 de dezembro de 2024 da era vulgar. Ali a maior autoridade catarinense consagrou o festival nativista lageano como Patrimônio Cultural de Santa Catarina. Parabéns aos envolvidos!
A Alesc decretou e o governador sancionou e a Sapecada da Canção é um festival com reconhecimento como patrimônio cultural
Aos Arruda e vários outros sobrenomes que ajudaram a construir a história do festival, que a própria história reconheça o esforço de todos que tornou a Sapecada da Canção Nativa essa referência na cultura do Brasil