Geral

SC arrecada R$ 4,4 bilhões em julho

DADOS EVIDENCIAM A MELHORIA NA MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA DO ESTADO. O AGRO LIDERA O CRESCIMENTO

Uma coisa é discursar que a economia catarinense vai bem. A outra é constatar com dados técnicos essa realidade. O Sindifisco está exteriorizando os dados da arrecadação do sétimo mês deste ano, inclusive comparando com o mesmo período de 2023. Houve um aumento real de 11,8% na comparação com julho do ano passado. Se não considerar o índice inflacionário do período, o crescimento nominal chegou a 16,7% no mês passado.

ÍNDICES E VALORES

Considerando apenas a arrecadação do ICMS, principal imposto estadual, o aumento foi de 15,7%, totalizando R$ 3,4 bilhões. E agregado ao ICMS, somando-se as outras fontes de arrecadação, o valor chegou a R$ 4.400.000.000,00. Sim, estamos falando de mais de 4 bilhões de reais. Para o auditor fiscal Sérgio Pinetti, o bom resultado da arrecadação de julho se deve também ao trabalho desenvolvido pelos Grupos Especialistas Setoriais da Secretaria de Estado da Fazenda. Filiado ao Sindifisco/SC, Pinetti cita a constante captação de novos investimentos, a construção de parques fabris, ou na ampliação dos já existentes, como fatores que contribuíram para esse novo patamar de arrecadação.

AGRO, ENERGIA E SUPERMERCADOS

Segundo o presidente do Sindifisco/SC, José Antônio Farenzena, além de Santa Catarina ser líder na geração de empregos e renda no país, há outros fatores a serem considerados. “Ações de fiscalização realizadas pelos auditores fiscais, bem como uso de tecnologias, a exemplo do sistema Malhas Fiscais, são fundamentais para o bom desempenho da arrecadação do Estado”.

Entre os setores que mais cresceram no mês de julho, destaque para a agroindústria, com aumento de 27,2%, seguido por energia elétrica (novas PCHs, por exemplo), com crescimento de 25,7% e supermercados, com 23,5% de alta.

E o incremento na arrecadação liderado pela agroindústria com mais de 27% de crescimento em julho poderia ter sido ainda maior se regiões como a Serra Catarinense não sofressem perdas nas lavouras de soja que chegaram até a 40% do plantio

Com informações da A+ Conteúdo e Comunicação

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *