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‘Servidores na rua, Carmen a culpa…’

ASSOCIADOS DO SINDPREV TÊM PROTESTO PROGRAMADO PARA A TARDE DE SEXTA-FEIRA EM LAGES

Eles testemunham o movimento retilíneo uniforme do acesso de comissionados na equipe com salários robustos (se comparados aos deles). Também conferem os vereadores acessando R$ 1.547,00 todo mês só de vale alimentação, enquanto muitos não recebem se quer esse valor como salário. Daí não poderia dar em outra coisa. A insatisfação reina nas fileiras do funcionalismo que, de fato, toca a parte mais pesada da gestão: a limpeza, a obra, o asseio, o trabalho braçal em geral.

O QUE PEDEM OS SERVIDORES?

Através do Sindserv, a entidade sindical que representa a categoria, pede-se reposição e reajuste que, somados, cheguem a 12% e não apenas os 6,27% que foi enfiado goela abaixo com a aprovação dos vereadores no projeto de lei enviado ao legislativo. Pedem também pelo menos uns 40% do valor do vale alimentação que ganham os vereadores (o pedido é de R$ 650,00). Os servidores também querem um piso mínimo de R$ 1.730,00.

PROVIDÊNCIA NESTA SEXTA

Depois de rejeitarem em assembleia os 6,27% já concedidos e decretado estado de greve, em um movimento que evidencia a insatisfação, o SindServ programou ato de protesto na frente da Catedral no início da tarde da sexta-feira, 04. Não se surpreenda se, ao estiver passando pelo local, ouvir bordões como:

Servidores na rua, Carmen a culpa é sua!

Registre-se que a providência da prefeita foi nomear uma comissão (com dois representantes do SindServ integrando) para estudar, em um prazo de 90 dias, o impacto da concessão de um piso mínimo à categoria.

O presidente Nore (de verde na foto) lidera a cruzada dos associados na busca daquilo que consta na pauta de reivindicações.

PREFEITURA NÃO ATENDERÁ A REIVINDICAÇÃO

Os servidores têm o direito sagrado do ato de protesto e até de greve, mas pelas palavras do secretário Evandro Frigo (Fazenda), não há como atender o pedido da categoria. Falando na Clube FM, o titular das finanças do Paço observou que haveria risco até de atraso no pagamento do funcionalismo, caso houvesse aceno positivo o que se pede. Naturalmente é um exagero, até porque em caso de cobertor curto, é possível cortar pessoal não efetivo.

MAS…

De qualquer forma, é um jogo de xadrez. Se a prefeita conceder o que se pede nesses 90 dias que tomou posse, evidencia submissão à pressão. Que as partes se entendam, o funcionalismo tenha sua valorização e, no final, não sobre para a população de ficar sem alguns serviços, diante de uma eventual greve!

Secretário Evandro Frigo apontou hipótese zero de atender a pauta de reivindicações do funcionalismo de Lages

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