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Uma ajuda para viabilizar a ZPE

DEPUTADO MÁRIO MOTTA (PSD) CONFIRMA RECURSOS PARA ETAPA INICIAL PARA VIABILIZAR A ZONA DE EXPORTAÇÃO EM LAGES

Temos uma notícia ruim e a outra boa sobre a implantação da ZPE – Zona de Processamento de Exportação prevista para ser instalada às margens da BR-282, no distrito de Índios, em Lages. A má notícia é que não existe (ainda) projeto de licenciamento ambiental (embora se trate do assunto desde 2022). Tão pouco há EIA e RIMA (siglas para Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental), indispensáveis para viabilizar empreendimentos do gênero. A boa notícia é que, informado sobre essa realidade, o deputado Mário Motta (PSD), garantiu a destinação de recursos (via emenda parlamentar) para tais providências.

Deputado Mário Motta no diálogo com o presidente Wiggers da Acil e a garantia de recursos para os projetos ambientais da ZPE. Ajuda que cai do céu para o projeto!

MUITA FALAÇÃO E POUCA AÇÃO

A implantação da ZPE em Lages é um divisor de água para a economia da Serra Catarinense. Remete há 3 anos uma das primeiras reuniões que tratou do assunto. De lá para cá, quase nada evoluiu. Nos encaminhamentos recentes, essa ajuda do deputado Mário Motta é o que temos de mais prático sobre o projeto. É preciso que entidades e lideranças vão além da pregação, do discurso, do otimismo. Ações práticas, como esse encaminhamento do projeto para EI e RIMA, são fundamentais. Do contrário, Lages vai virar a cidade das ‘zonas véias’. Uma no Acesso Sul e outra na Saída Leste.

CUSTO DA ZPE É ELEVADO

Como leigos no assunto, não conseguiríamos apontar uma estimativa próxima da realidade do custo para implementar a ZPE em Índios (DL – Distrito de Lages). Entretanto, além da parte burocrática documental, que inclui projetos como os citados acima, é necessário um conjunto de ações práticas. É o caso da construção de um trevo de acesso (a partir da BR-282), arruamento, implantação de redes de esgoto, energia elétrica (que precisa ser estendida uma rede potente até lá), asfaltamento e demais infraestrutura que integra um empreendimento do gênero. Talvez uns R$ 10 milhões. Talvez o dobro disso. Talvez mais. O fato que não é um empreendimento no improviso. É preciso de investimento robusto. Talvez por isso, o local onde é para ser a referida Zona, atualmente não passa de um capoeirão.

A Acil não tem se recolhido da discussão, colocando a ZPE na pauta. Entretanto, as ações práticas não evoluem. A área pensada aparece ali no mapa, às margens da BR-282, na saída para o Oceano Atlântico.

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