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Efetivos têm valorização no Paço

AO TODO 45 SERVIDORES DO QUADRO EFETIVO DA PREFEITURA DE LAGES FORAM NOMEADOS PARA FUNÇÕES IMPORTANTES

Na campanha eleitoral, naqueles debates com presságios sobre o pós-disputa, volta e meia alguém ponderava que, se vencesse o pleito, Carmen Zanotto iria colocar a turma dela na prefeitura. Porém, alguém retrucava:

– Que turma? Ela não tem ‘uma turma’. É pouca gente que a acompanha!

E…

Se pegar o perfil de nomeados entre comissionados na nova gestão se perceberá que a prefeita acabou formando um grupo ao longo da eleição. A própria valorização de suplentes confirma que não havia um grupo no entorno de Carmen Zanotto para assumir funções (aquilo que em outras gestões a gente chamava de ‘tropa de ocupação’). E embora haja crítica por causa de alguns ‘técnicos’ em determinadas áreas, entre prestigiar aqueles que estiveram com ela na disputa e um estranho no grupo, qualquer pessoa repetiria o que faz a prefeita.

EFETIVOS

E nesse rol ainda parcial de nomes para ocupar funções, percebe-se algo que não se fazia em gestões anteriores em quantitativo como agora: a valorização de servidores efetivos. São, até agora, 45 servidores efetivos designados para funções importantes na estrutura de gestão.

Gente que atua como servidor efetivo recebe valorização ocupando funções de confiança dentro da nova estrutura de gestão.

E…

Entre os incluídos na equipe comissionada de um Kevin Kalbush (Procon) ao Sargento Ribeiro (Defesa Civil), passando por Pedro Donizete (Agricultura) e a própria Suzana Sen (Saúde), acrescentando Cristian de Oliveira (Educação), Tyrone Machado (FME), Coronel Cleber (Obras) e o próprio Frigo (Fazenda) todos têm perfil técnico. Contando ainda um Samuel Ramos de conhecimento amplo nas lidas da política e das articulações locais. Ou um Monarim com experiência em gestão e Previdência e aquelas áreas técnicas (Social, Procuradoria, Ouvidoria), todos com gente que não é estranha à lida.

LOGO

O tempo e os atos vão avaliar o desempenho da equipe escalada. Mas jogar pedra porque este ou aquele não preenche o perfil ou não teria condições de exercer a função para a qual foi designada é algo precipitado. Embora a crítica e o contraponto sempre sejam válidos para não prevalecer o efeito manada.

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Batalha ‘erra’ salário de vereador

PRESIDENTE DA CÂMARA DIZ QUE VEREADOR GANHA R$ 8 MIL EM LAGES. NÃO É VERDADE. O VALOR É DE R$ 11.230,55

Rádio Jovem Pan de Lages (89,9) em seus espaços de conteúdo local, chamou o presidente da Câmara de Vereadores, Maurício Batalha (Podemos) para abordar a questão do vale alimentação que os integrantes do legislativo passaram a receber em janeiro, totalizando R$ 1.547,00 mensais. Dentro da ideia de defender o benefício (ou penduricalho como ele mesmo se referiu) que passou a integrar a folha de cada vereador, o presidente da Câmara entende que ele e seus pares deveriam receber ainda mais:

“Tinham 16 vereadores que, em um universo de 200.000 pessoas decidem a vida da gente. Então, aí é que eu quero chegar: O agente político ele tem que receber uma remuneração condizente não só pelo que ele trabalha, mas pela responsabilidade que ele tem. E a população tem que começar a pensar nisso”.

‘VEREADOR GANHA OITO’

Talvez porque ainda não olhou a folha de pagamento do primeiro mês de ‘trabalho’, Maurício Batalha faltou com a verdade ao citar quanto cada vereador recebe:

“O vereador ganha 8. Ganha mais mil e quinhentos de vale alimentação... O certo é que a gente remunerasse melhor os agentes políticos e retirasse os penduricalhos”.

MAIS DE R$ 11 MIL

O projeto de lei 08/2024 que foi aprovado em 4 de junho do ano passado fixou em R$ 11.230,55 o subsídio de cada vereador de Lages. Bem diferente dos oito citados por Batalha. Ele pode até estar querendo (erradamente) se referir à retenção do Imposto de Renda e recolhimento do INSS sobre o total. Mas esses dois ‘descontos’ também integram a vida financeira do vereador.

BOBAGEM

No caso do Imposto de Renda, o montante pode ser restituído na íntegra e quanto ao INSS é um valor que se soma na contabilização previdenciária para ajudar em uma boa aposentaria lá na frente. Ou seja, são remunerações do vereador. O discurso de considerar só valor líquido de salário é bobagem. Mais uma, para variar!

Do grupo apenas Jonata Mendes (PRD) renunciou formalmente o recebimento do vale alimentação.

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Asfalto: Outras avenidas na lista

SECRETÁRIO DE OBRAS APONTA QUE TRATAMENTO DADO À AVENIDA CAMÕES SE ESTENDERÁ EM OUTRAS VIAS

Mais que tapa-buracos, em alguns trechos de via com movimento mais intenso, o caminho está sendo aplicar a chamada capa asfáltica. É o que está sendo feito – e bem feito – na Avenida Camões, naquele trecho que compreende desde o parque Conta Dinheiro até o trevo da Abecelesc.

ALÉM DA CAMÕES

Segundo o Secretário de Obras, Coronel Cleber Arruda Machado, a ideia é levar essa solução para outras vias movimentadas de Lages. “Já estamos fazendo um levantamento de trechos críticos com o pavimento deteriorado na Avenida Dom Dom Pedro II e alguns trechos da (Avenida) Belisário Ramos”. É o que aponta, referindo-se à Avenida Carahá onde, trechos como aquele entre o Terminal Urbano e a Acil (sentido sul) só mesmo uma capa asfáltica para resolver a deterioração do pavimento.

Ao invés de tapa buracos, o trecho está recebendo capa asfáltica, recompondo todo o pavimento que estava absolutamente deteriorado em trechos como esse na Avenida Camões na frente do parque Conta Dinheiro

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Um doutor silêncio na Educação

COM AGENDA CHEIA’, SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO NÃO PODE ESCLARECER SOBRE CELULARES EM SALA DE AULA

Os quase 15.000 estudantes da rede municipal de ensino de Lages retornam às aulas nestes primeiros dias de fevereiro. Há uma novidade no cotidiano das salas de aula e nas próprias unidades de ensino: a proibição do uso de celulares. Lei nacional foi aprovada e sancionada nesse sentido, tendo validade para todo o Brasil.

COMO VAI FUNCIONAR?

A providência é positiva, visto que afasta do estudante o desvio de atenção com o aparelho celular. Entretanto, o tema gera mais dúvidas que certezas. Embora a ninguém seja dado o direito de desconhecer a lei, é preciso traduzir isso para a mãe ou o pai de aluno ali do Guarujá, lá do Santa Helena ou de outros quadrantes de Lages. O estudante pode levar o aparelho e manter desligado na mochila? O aparelho ficará em um local na sala de aula ou na escola? Ou a criança nem pode levar o telefone celular para o ambiente escolar? É natural que os gestores de ensino respondam isso.

NATURAL, MAS…

Houve solicitação de entrevista com o secretário Cristian de Oliveira para informar e orientar a clientela (pais e mães) sobre o tema. Até para que a informação propagada ajudasse, evitando, desde o princípio, aborrecimentos. Porque o assunto está na pauta, a solicitação de entrevista na segunda-feira, 03, encontrou um secretário acupadíssimo. A resposta é que a agenda do secretário está lotada e que atenderá somente na quinta-feira, durante um evento de palestras que marcará a abertura do ano letivo.

ASSIM

Se um gestor não tiver 2 minutos para repassar uma informação uniforme sobre tema importante, ou é indiferente às pautas que norteiam a área que atua ou não sabe o que dizer. E nos dois casos, isso não é bom!

Até porque, e o secretário Cristian Oliveira deve saber que, não basta reforçar a divulgação da lei que proíbe celulares em sala de aula, sendo necessário que o próprio gestor informe como vai funcionar na principal rede de ensino do município ou delegue a alguém para informar a respeito!

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Não houve aditivo na Semasa

O QUE OCORREU FOI UMA ALTERAÇÃO NO SISTEMA DE MEDIÇÃO QUE, NA VERDADE, GEROU ECONOMIA

Com base na publicação do Diário Oficial que tornava público a assinatura de aditivo elevando em R$ 370.000,00 anuais o contrato da Semasa com a empresa Itajuí – gestora do sistema de captação, tratamento e distribuição de água e esgoto – exteriorizamos o assunto. Até apontamos o contraste da Versa Engenharia reduzindo o contrato (pela deflação) em R$ 160 mil anuais e a Itajuí fazendo o contrário. Mas ela é diferente daquilo interpretado.

SEM ASFALTO DA ITAJUÍ

Ocorre que antes de Jair Júnior assumir a gestão da Semasa, a autarquia remunerava a empresa Itajuí pelo fornecimento de asfalto e mão de obra para a recuperação de vias avariadas devido a intervenções na rede de água. O valor agregado se refere à inclusão do serviço de execução de reparos pela Itajuí, mas sem o fornecimento de asfalto. A massa asfáltica será adquirida pela Usina da Amures, em valores mais módicos (até 30% a menos). “Na prática, estaremos economizando. Estávamos pagando asfalto mais caro para a Itajuí do que iremos pagar para o Cisama (Usina da Amures”, confirma a informação o próprio diretor presidente da Semasa, Jair Júnior. Assim, o montante não se constitui aditivo de valor, mas de item diferente na planilha (de mão de obra sem asfalto).

Jair Júnior, no ambiente de controle da distribuição de água da Semasa, e as negociações envolvendo dois contratos com prestadores de serviços que repercutem em redução de custos da autarquia

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