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Elizeu: ‘Eu não aguento mais isso’

CANDIDATO DO MDB DISSE QUE CHOROU AO RECEBER A INFORMAÇÃO DO PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO DA CANDIDATURA

Do ponto de vista jurídico e interpretativo há margem ampla de dúvida para ser analisada a peça da Promotoria de Justiça Eleitoral onde pede a impugnação da candidatura de Elizeu Matos. Há um emanado claro na lei das eleições apontando hipótese de inelegibilidade do emedebista. O que é preciso interpretar é se as manobras jurídicas que sustentaram o ex-prefeito no cargo até seu pedido de renúncia e inclusive este, caracterizam ou não o impedimento.

E…

E isso (de interpretar) quem deve – e por certo irá – fazer, é o Juiz Eleitoral. No caso, o titular da 104ª Zona Eleitoral, onde foi protocolado o pedido de impugnação. É possível inclusive prever que será uma decisão que não terá um fim em si mesmo em âmbito de Lages. A parte que discordar do decidido fará o procedimento subir ao TRE/SC.

CHORO DO CANDIDATO

Falando na Clube FM sobre o assunto, Elizeu Matos disse que chorou poucas vezes na vida. Citou o diagnóstico e morte da esposa, a internação recente do filho e a manhã de segunda-feira, 19 de agosto. “Eu não aguento mais tanta perseguição da mesma pessoa. É uma maldade sem precedentes. Eu não aguento mais isso. Toda a cidade sabe que eu renunciei quando minha mulher morreu”, desabafou o candidato do MDB, numa estratégia de transformar o episódio negativo, numa situação positiva para a disputa.

NARRATIVA DA RENÚNCIA

O tempo todo o ex-prefeito tem repetido sobre as razões que o teriam levado à renúncia, inclusive com uma carta aberta à população. “Isso me dá força e eu vou ganhar a eleição contra tudo e contra todos (…). Eu renunciei para a família. Eu perdi minha esposa. Eu fiquei com dois pequeninhos para cuidar. Eu renunciei aquilo que mais gostava para cuidar da família. Se isso é crime, renunciar para proteger a família, não sei mais onde vamos parar. Ninguém mais aguenta isso. Faz 10 anos que me perseguem dia e noite”, insistiu o emedebista.

Entendendo que a melhor defesa é o ataque, emedebista não poupa críticas ao Ministério Público Eleitoral. Sem citar nome do Promotor de Justiça fala em perseguição e diz que irá vencer esta eleição ‘contra tudo e contra todos’.

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