GOVERNADOR ADOTA A ESTRATÉGIA DE COLAR NO EX-PRESIDENTE PELA CRENÇA DA TRANSFERÊNCIA DE VOTOS
Enquanto João Rodrigues (PSD) persegue sua própria estratégia para tentar chegar ao cargo de governador na eleição do ano que vem, o atual governador, Jorginho Mello (PL), repete o ritual que antecedeu o pleito de 2022: cola em Jair Bolsonaro. Há leitura de que a liderança do ex-presidente da República não mudou ao longo do tempo, sendo que para quem ele apontar o dedo, as chances de êxito em um pleito são maiores. Daí a postura de Jorginho Mello (e ele não está errado), de não apenas colar em Bolsonaro, mas de exterioriar o ‘grude’ para deixar claro quem não se recolhe de apoiar o ex-presidente e, naturalmente, aguardar para ser apoiado também.
Nas incursões de agendas administrativas em Brasília (e às vezes em São Paulo), o governador Jorginho não deixa de trocar dois dedos de prosa com Bolsonaro…
A ritualística se repetiu na semana passada quando Jorginho colocou as mãos no mito na crença da transferência de votos no pleito de 2026
POR FALAR NO GOVERNO DO ESTADO
A ex-prefeita Milena Lopes (PL), que tem atuação destacada dentro do Partido Liberal, ajudando nas organizações e articulação, deixou o cargo de gestão na prefeitura de Vargem (distante 90 km de Lages) em dezembro. Na semana passada ela foi confirmada como Secretária de Estado Adjunta da Assistência Social, Mulher e Família. Milena presidiu a Fecam quando prefeita, tem formação em enfermagem e cumpriu dois mandatos como gestora em Vargem, embora não tenha conseguido fazer a sucessadora no município, perdendo o pleito para o prefeito Peixe do MDB.
Milena Lopes, ainda como prefeita, numa agenda com o governador Jorginho e o secretárioDemarchi (Saúde) na metade de dezembro do ano passado