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Procon de Lages sendo Procon

ÓRGÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR FAZ PESQUISA DE PREÇOS DE ITENS DO CARNAVAL. É ISSO MESMO?

O carnaval tem seu grau de importância na cultura também do lageano. Há histórico de memoráveis desfiles de escolas de samba na Rua Correia Pinto, Marechal Floriano e até na Presidente Vargas. Também temos uma legião de adeptos e admiradores da folia de momo na cidade, inclusive com desfiles que irão se repetir neste ano, a partir de recursos viabilizados via Governo do Estado. Logo, não há qualquer contrariedade aos festejos, muito pelo contrário. Mas daí uma pesquisa sobre os itens mais comprados no carnaval, dando a entender que a população mergulha na referida festa popular é uma forçada do Procon.

ENTENDAMOS QUE…

Há um leque de produtos – e até serviços – que poderiam ser submetidos à pesquisa de preços pelo Procon. Nada para determinar que estabelecimento A ou B altere valores praticados, visto que não existe preço controlado no mercado e o Procon, não tem poder de interferir na prática de preços. Mas uma pesquisa sobre itens diversos daria ao consumidor uma noção, um norte, uma visão da prática de preços.

EXEMPLOS NESSE SENTIDO

O próprio combustível poderia ter um apanhado de preços nos postos e ser divulgado o levantamento. Esse aumento desenfreado do café poderia ter do Procon um levantamento de valores nos diversos estabelecimentos. O preço do ovo antes e depois do carimbo merecia um acompanhamento, já que o Procon se coloca a fazer esse levantamento. Mas produtos de carnaval para uma cidade que não tem tradição na festa popular foi meio forçado. Até erva mate seria melhor entendível que eva, cetim e máscara de carnaval.

Sem contar que os dados da pesquisa estão acompanhados de uma informação falsa ao citar que o levantamento foi feito pelos fiscais do Procon de Lages. Ocorre que Lages não tem fiscais. Poderia ter, mas não tem. Por enquanto!

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