DESAFIO DOS NOVOS GESTORES QUE SE INTEGRAM AO CENTRO DE COMPRAS QUE AINDA NÃO ALCANÇOU NÚMEROS PROSPECTADOS EM 2014
No dia 20 de novembro deste ano o agora Lages Shopping Center completa uma década de existência. Com investimentos quando da intalação de R$ 150 milhões e previsão de 128 lojas das quais 50 abriram junto com o empreendimento, o centro comercial passou por altos e baixos nesses quase 10 anos.
EXPECTATIVA E REALIDADE
Havia previsão, por exemplo, de que em 2015 as outras lojas previstas abririam as portas. Algumas abriram, mas bem longe da ocupação total da área de 21.000 m². Tanto que os novos gestores que passaram a administrar a estrutura pretendem dar 95% de ocupação dos espaços até 2028. Também na época fora anunciado que o shopping teria gerado 2.000 empregos diretos. Atualmente há um terço disso, com 700 pessoas trabalhando no local.
SOBRE OS NOVOS GESTORES
Os novos diretores, Rafael Rill e Rodrigo Hofmann, reuniram-se com os diretores da Acil, acompanhados do superintendente Guilherme Letti e da coordenadora de marketing, Paola Magna. Também fizeram essa visita à CDL. Rill informou que está sendo negociado com um banco, para abrir unidade de serviços no shopping. “Estamos focados na operação, queremos atrair lojas locais e grandes redes. Nosso foco é de, em a cinco anos, chegarmos a 95% de taxa de ocupação”.
Os gestores do shopping de Lages com o presidente Wiggers (Acil)
ESTACIONAMENTO E RESISTÊNCIA
Quando da inauguração da primeira loja da rede Berlanda em um shopping, o proprietário Nilso Berlanda, observou que seria interessante avaliar dados sobre o serviço de estacionamento. Ele quis dizer que, se necessário, deveria ser revista a cobrança, pelo menos em patamares atuais. O consumidor de outras cidades, de passagem por Lages, adere sem problemas. Mas o nativo resiste em deixar o carro, passar uma tarde no shopping e desembolsar de R$ 10 a R$ 30 na saída pelo uso do estacionamento.
E…
Tanto há resistência que muitos deixavam nas vagas de estacionamento da loja Havan. Mas agora com cancela na referida loja, ou o motorista paga para usar o estacionamento do shopping ou ‘abandona’ o carro nas imediações (avenida das Torres e BR-282) e corre o risco de ter prejuízos com furtos e outras avarias.
Nilso Berlanda, dono da maior rede de varejo genuinamente catarinense, e o desafio de contribuir para que o shopping de Lages tenha maior fluxo de consumidores
DESAFIO DE SEGUNDA A QUINTA
Não apenas o shopping lageano, mas boa aprte desses empreendimentos enfrenta como maior desafio o fluxo do consumidor local nos três a quatro primeiros dias da semana. Se entre sexta e domingo há uma adesão mais regular, nos outros dias os ambientes têm acesso bem limitado.
E ASSIM
Os gestores que assumem a estrutura têm o desafio de agregar público também de segunda a quinta-feira, até porque os custos são diários. Pelos dados apresentados na Acil, o shopping de Lages tem faturamento razoável com média de R$ 100 milhões ao ano ou pouco mais de R$ 8 milhos mensais.