CONTANDO O INÍCIO EM 23 DE ABRIL E ESTE 02 DE MAIO, SOMAM 10 DIAS DE PARALISAÇÃO
O primeiro dia pós-mobilização realizada em Florianópolis com a presença de centenas de professores de várias regiões do Estado, aguarda-se algum fato diferente daquilo que está posto. Na véspera de feriado até houve chamamento para o diálogo por parte do governo, mas se quer o secretário da Educação participou da reunião onde estavam os titulares da Casa Civil e da Administração, com representantes do Sinte e parlamentares (Luciane Carminatti e Fabiano da Luz).
POSIÇÃO DO GOVERNO
Enquanto o Sinte/SC informa que há conversa desde o ano passado sem nenhum gesto para atender as reivindicações, o próprio governador Jorginho declara que qualquer negociação somente ocorre a partir da volta dos professores às salas de aula.
O QUE PEDE O MAGISTÉRIO
Cumprimento do piso do magistério (valor de R$ 4.580,57 em 2024), descompactação da tabela (governador Jorginho cita que isso custaria R$ 4,6 bilhões e quebraria o Estado)novo concurso (foi anunciado certame para junho com 10 mil vagas), retorno da hora-atividade que foi cortada este ano pelo governo e suspensão do desconto dos 14% dos aposentados (isso está ocorrendo, mas com abrangência limitada).
SOBRE A FALTA DE DINHEIRO
Presidente da Comissão de Educação da Alesc, deputada Luciane Carminatti (PT) apresenta dados e argumentos de que haveria recurso para atender o magistério:
“O governo alega não ter recursos, mas são R$ 773 milhões a mais do Fundeb só neste ano. Está usando 78% do fundo para pagamento dos salários dos professores quando, por lei, poderia chegar a 100%. E a receita do Estado também vem crescendo mês a mês. Dinheiro há, o que falta é vontade política de resolver a situação e fazer uma oferta digna aos professores”.
Profissionais da Educação de Lages e da Serra Catarinense se integraram no ato da terça-feira, 30, na frente do Centro Administrativo (sede do governo) em Florianópolis. Outro ato do gênero está programado para o mesmo local na quarta-feira da semana que vem, dia 08.