EMPRESA PLANATERRA NÃO ESTARIA CONSEGUINDO EXECUTAR O ASFALTAMENTO ENTRE URUBICI E RUFINO
“Fui lá ontem. A situação está caótica. (Re) tiraram uma parte dos paralelepípedos e não fizeram mais nada”.
O relato integra a fala do deputado Marcius Machado (PL) em plenário na Alesc sobre a situação da rodovia que liga Rio Rufino e Urubici. A parte que ele se refere é a saída de Urubici em um trecho de 6km que deveria estar com o trabalho pronto. O parlamentar reclama da morosidade da obra que está a cargo da empresa Planaterra, vencedora da licitação.
MARCIUS QUER DISTRATO
“Precisa de distrato administrativo ou judicial. A empresa não tem capacidade técnica e nem respeito pela sociedade catarinense”, chegou a apontar o deputado Marcius Machado, exteriorizando a chateação que não é só dele, mas da população que reside às margens da rodovia e que acreditou que o asfalto seria realidade. Marcius informou que a SEI – Secretaria de Infraestrutura notificou a empresa que executa as obras pavimentação do trecho de 6 km da rodovia.
O QUE É DISTRATO?
Talvez nem distrato caiba na situação em questão porque essa medida se constitui uma providência quando “as partes estão cumprindo o combinado, mas decidem que não querem mais continuar com o contrato. Pode ocorrer por iniciativa de ambas ou de apenas uma das partes”. Nesse caso, exceto se o problema for demora (atraso) no repasse de dinheiro pelo Estado à obra, a culpa ou responsabilidade pelo que está acontecendo (na verdade pelo que não está acontecendo), é da empresa.
É de Bruno Colaço esse registro de Marcius Machado (PL) no parlamento, quando informou que as comunidades de Urubici e Rio Rufino apelaram ao Executivo por uma definição sobre o ritmo das obras da SC-370, que liga as duas cidades.
Secretário Jerry Comper (SEI) chegou a visitar a obra na retomada dos trabalhos. Mas não houve sequência das ações em ritmo que afastasse a angústia da população sobre a situação de lentidão