ENTRE UM GOLE E OUTRO EMPRESÁRIOS TERIAM REJEITADO IDEIA DE JAIR JÚNIOR SER VICE
A fonte é confiável e, por isso, vai a narrativa do fato: Periodicamente um pequeno grupo, que inclui empresários, reune-se para degustar vinho em um estabelecimento especilializado de Lages. E na harmonização da semana passada, entre um gole e outro talvez de exemplares à base de uvas Tannat, Malbec, Merlot, Pinot Noir, Cabernet Franc e assim por diante, veio a revolta das garrafas.
VICE VERSANDO
Teria se exteriorizado uma dose (sic!) de insatisfação pelo fato de Carmen Zanotto ter optado pelo vereador Jair Júnior como vice. “Onde se viu um moleque decidindo as coisas da cidade”. A partir dali, houve quem repercutivesse que ‘os empresários de Lages estavam insatisfeitos com a escolha do vice de Carmen Zanotto’.
NA VERDADE
Não há nem meia verdade na narrativa porque não se trata de um movimento de empresários. E nem poderia ser, visto que os integrantes do setor produtivo da cidade, além de estarem cuidando de seus negócios – e a ampla maioria não se mete em política partidária – não cabe a eles interferirem sobre a formação deste ou daquele agrupamento político.
ASSIM E ASSADO
Não gostou do vice, escolha outro candidato. Se cada candidato definir com quem andará na caminhada política, considerando opinião e pressão deste ou daquele segmento, vai ser difícil formar chapas. Ademais, Lages deve ter uma meia dúzia de candidatos a prefeito. Algum deles pode ter vice com o perfil que agrade os insatisfeitos do pago.
PP TEM CULPA
Interpreta-se, na verdade, que o rompante das garrafas decorre da PP. Não, não é do PP, o partido. Mas da PP, ou seja, da Política das Panelinhas. Integrante desse ‘movimento libertário da panelinhas da paróquia’ teria sido cogitado para ser ele o Jair Júnior da Carmen e não o Jair Júnior que acabou sendo. Daí os membros da PP, entre um gole e outro, estão pensando em dar 72 horas para a Carmen rever o decidido.
ENQUANTO ISSO,
IGNORANDO OS PANELISTAS DO
MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO ELE NÃO…
O vereador Jair Júnior está produzindo conteúdos daquilo que acredita poder fazer caso se torne o vice. Inclusive repete um discurso de candidatos de outros tempos, ao citar que os jovens não podem ir embora de Lages por falta de oportunidades. Cita que a falta gestão e vontade do poder público impediram de tornar realidade a ZPE que agregaria 250 empresas em Lages.
ALIÁS
Aponta que a ZPE é possível, mas não informa de onde viria o equivalente a meio ano de arrecadação de Lages para implantar a infraestrutura (redes esgoto, energia, água, acesso urbanização) para a viabilização da zona de exportação nos Índios.
Jair Júnior, aquele pontinho preto nas terras da sinotruck, teorizando sobre uma demanda que requer muito dinheiro para se tornar realidade, que é a implantação da ZPE. Embora seja importante, é claro e alguém tenha que fazer.
É POSSÍVEL DIZER MAIS
Estranha-se tal ‘movimento’ de resistência a Jair Júnior. Porque é como se setores da cidade se sentissem donos do projeto de Carmen Zanotto à prefeita. A pré-candidata do Cidadania sabe que nem todos morrem de amores pelo vice que escolheu. Sabe, inclusive, que ela mesmo tem resistência em determinados setores. E por isso costura uma ampla coligação para tentar não bater na trave como em 2020. No caso de Jair Júnior, quem tem que morrer de amores por ele é a namorada ou quem quer que seja. Fora isso, é jogar o jogo e aguardar a voz das urnas!