Geral

O vai e vem na política paroquiana

INJUSTIÇA NAS URNAS. TROCAS PARTIDÁRIAS. O COMPORTAMENTO DAQUELES QUE SE ELEGEM E DOS QUE FICAM PELO CAMINHO

Observando a lista de eleitos e daqueles que bateram na trave nessa eleição em Lages, é possível observar que a caminhada na política é cheia de contraste. Pegue-se como exemplo as últimas quatro eleições municipais (2012, 2016, 2020 e 2024).

Gerson dos Santos disputou e se elegeu vereador pelo MDB em 2012. Fez 1.385 votos na época. Depois passou para o PSD, sendo eleito em 2016 e 2020.

Gotti dos Grampos – É a liderança mais injustiçada nas urnas. Gotti dos Grampos sempre soma um quantitativo considerável de votos, mas nunca figura na lista de eleitos. Foi o primeiro suplente do PP em 2012 com 1.373 votos. No MDB fez 1.037 votos em 2016. E de volta ao MDB neste ano somou consideráveis 708 votos.

Enio do Vime – A vantagem dele é que assume, mas fica ali na condição de suplente. Foi assim em 2012 com 1.273 votos, primeiro suplente do PSD. No ano de 2016 foram 1.100 votos e segunda suplência. De novo a primeira suplência em 2020 com 1.098 votos (dois a menos que a eleição anterior). Neste ano foram 882 votos e a quarta suplência do PSD.

Que beleza! – Finalmente as urnas sorriram para o popular Belezinha. De nascimento Agessander ele ficou como segundo suplente em 2012 com 844 votos pelo PSC. Enveredou para os lados do PC do B em 2016 e obteve apenas 473 votos. Embarcou no Cidadania e somou 1.511 votos neste ano, com mais da metade dessa votação somente no bairro Petrópolis, onde reside.

Jean Pierre Ezequiel – Ele concorreu pelo PT a uma vaga na Câmara em 2012 ajudando eleger o professor Domingos. Jean Pierre fez 540 votos. Em 2016 já no PSD dobrou a votação chegando a 1.254 votos,mas ficou como primeiro suplente. A eleição veio em 2020 com 1.372 votos. Mas neste ano a busca da reeleição bateu na trave com 797 votos.

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