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Operação ‘carne fraca’ em Correia Pinto

POLÍCIA CIVIL CUMPRIU MANDADOS POR SUSPEITA DE VENDA DE CARNE BOVINA ORIUNDA DE GADO ROUBADO

O nome da operação não é ‘carne fraca’, mas poderia ser considerando que o produto que está sendo comercializado é de uma fraqueza sanitária sem precedentes. Trata-se de um trabalho da Polícia Civil liderado por policiais de Correia Pinto, Anita Garibaldi, Curitibanos, Otacílio Costa e todo o aparato de reforço das estruturas do policiamento judiciário de Lages (1ª e 2ª Delegacia e DIC), além de guarnições da PM, Patrulha Rural da PM, Vigilância Sanitária e Cidasc. O foco foi o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências urbanas e propriedades rurais, além de estabelecimentos comerciais.

O QUE SE INVESTIGA?

O trabalho da Polícia Civil aqui da Serra Catarinense procura desbaratar uma organização que atua no furto (o crime é conceituado como abigeato) de gado em propriedades rurais para abate e repasse a estabelecimentos comerciais. Esses revendem a carne procedente de práticas criminosas, inclusive a valores mais módicos. A carne de animais abatidos não têm a sanidade necessária, colocando em risco a saúde do consumidor, além da origem se constituir ato delituoso (furto).

O QUE SE LOCALIZOU?

A ação conjunto dos integrantes da Polícia Civil permitiu ir além da coleta de provas (documentos) das possíveis ações criminosas. No cumprimento de mandados de busca e apreensão (expedidos por autoridade judicial), além de aparelhos celulares (cujas mensagens podem comprovar os delitos), os policiais apreenderam armas de fogo, pássaros silvestres, munições, drogas e dinheiro em espécie. Uma pessoa foi presa em flagrante durante a ação que segue em curso para fechar o quebra-cabeças e combater os delitos praticados.

Há casos de animais que são abatidos e os ladrões não conseguem nem consumar o crime com o carregamento. Ainda situações de matrizes com crias novas que são abatidas, impróprias para consumo. Várias ocorrências de furto têm sido registradas na Serra Catarinense e essa investigação e atuação da Polícia Civil vai na origem, atacando o atravessador, até porque, os ladrões não atuariam tanto se não tivessem onde ‘colocar’ o produto do furto (abigeato) que é a comercialização.

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