QUANDO ENTRAR SETEMBRO O HOMEM QUE TEM UM LEGADO NA AGRICULTURA CATARINENSE COMPLETARÁ DOIS ANOS ALÉM DE UM SÉCULO DE VIDA
Ele funcou a Acaresc em 1956 que mais tarde se transformaria nessa referência que é hoje a Epagri. É apontado como um dos responsáveis por tornar a fruticultura catarinense (inclua a maçã aí) referência acional. Falamos de Glauco Olinger, uma lenda viva nascida em Lages naquele 17 de setembro de 1922.
Já compartilhei esse retrato de Glauco Olinger nesse contraste do mar com uma das referências da economia de alguns municípios da Serra Catarinense, a maçã. Sim, esse cidadão é um dos responsáveis pelo projeto bem sucedido da implementação da fruticultura em SC. Vivo e lúcido, Olinger nasceu em Lages no dia 17 de setembro de 1922 (ano da inauguração da Catedral Diocesana) e, se Deus quiser, completará 102 anos de vida este ano.
FEITOS DE GLAUCO OLINGER
Além da questão da fruticultura, onde foi importante na implementação da mesma em SC, e da função da Acaresc que mais tarde se tornaria a Epagri, Glauco Olinger criou uma extensão modelar da agricultura no Estado, inclusive modelo adotado por vários países, até mesmo sendo referência nos EUA e México. Para entendermos a longividade de Olinger, ele sempre jogou xadrez, foi corredor e jogou futsal até os 89 anos.
Dias desses Thiago Rios Pauli compartilhou o retrato acima. Contou que o menino do retrato é Glauco Olinger. É um registro dele com o pai, depois de percorrerem o trecho de Lages a Florianópolis no lombo do zaino. Naturalmente que o deslocamento se fazia por vários dias e diversas paragens. Inclusive, é por causa dessa travessia a cavalo entre a Serra e Desterro que surgiram locais com nomes como Bocaina, Bom Retiro, Rancho Queimado e Palhoça que, depois, virariam municípios catarinenses.
EM TEMPO
Glauco Olinger é filho de Olímpio Olinger, nascido em Itajaí e de Laura Vieira, natural de São José. Há vários livros que destacam o trabalho de Glauco Olinger (de autoria dele são quase 20 obras) e segue em Florianópolis sendo uma das referências na história da agricultura catarinense. Sobre o trabalho que manteve, mesmo após a idade que poderia ter se aposentado e reduzido o ritmo de atuação, ele apontou certa feita:
“Quem achar que realizou todos os seus propósitos e se presta ao ócio está morto e não sabe”.